sexta-feira, 1 de julho de 2011

ACIDENTE COM AERONAVE EM MANAUS


Problemas com os motores e com as hélices foram descartados. Analisa-se agora o peso e balanceamento da aeronave

Segundo os relatórios, o acidente com o Sêneca PT-EFS, que matou o dono da empresa Amazonaves, pode ser um repeteco de um acidente que envolveu o mesmo modelo, em 2007.
Segundo os relatórios, o acidente com o Sêneca PT-EFS, que matou o dono da empresa Amazonaves, pode ser um repeteco de um acidente que envolveu o mesmo modelo, em 2007. (Divulgação Corpo de Bombeiros )
As investigações sobre o motivo do acidente do bimotor, modelo Seneca, acontecido no dia 21 de abril no aeroporto Internacional Eduardo Gomes, continuam sendo realizadas.

O tenente-coronel Carlos Frederico Schonhardt, do  Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 7), comandante do serviço, informou que realiza a fase de investigação de peso e balanceamento. "Temos que esgotar todas as possibilidades antes de passar para outras fases. Neste momento, estamos analisando a aceleração da aeronave".
No último domingo (26), às 6h, o tenente acompanhou a decolagem de uma aeronave de mesmo modelo para verificar qual a aceleração de um avião padrão. "Consegui todas as coordenadas das câmeras da Infraero. Filmamos toda a decolagem do voo e a enviamos para a Embraer. Eles têm mais competência técnica que eu, por isso, vão me ajudar a comparar de forma mais apurada a aceleração padrão da aceleração que teve o modelo Seneca que sofreu o acidente", explica.
Ainda segundo o responsável pelo caso, a análise prévia é de que o avião estava pesado. "A olho nu, percebi na filmagem do modelo acidentado que acabou o limite de movimento da câmera fixa e o avião ainda não tinha saído do chão. Já no último domingo, o avião que estava sem sobrepeso, antes de chegar no limite, de filmagem, já havia decolado. O que isso significa? Em um primeiro momento, nada. Fazendo analogia ao carro: o limite é de cinco, mas se você anda com sete, por exemplo, não significa que ele vai quebrar, mas sim, ficar mais pesado, andar mais devagar. O mesmo acontece com avião. O sobrepeso não pode ser entendido como causa antes de ser provado", afirma.
A embraer estará com todo material necessário para análise na segunda-feira (04). A partir de então, a empresa terá dez dias para dar um parecer ao Coronel.

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